Digitalização de Processos e Medidas ESG

A busca por gestão eficiente e responsável vai além dos resultados financeiros. A digitalização de processos em canteiros de obras representa uma transformação na cultura organizacional de construtoras, galpões logísticos, incorporadoras e demais atores do mercado de construção civil, logística e transportes.

Essa transformação tem como objetivo tornar dados essenciais e estratégicos acessíveis com maior facilidade, velocidade, produtividade e confiabilidade para todos os envolvidos na cadeia de produção, com especial foco em gestores e tomadores de decisão.

Para alcançar os resultados desejados, a digitalização deve ser implementada como política de gestão organizacional, abrangendo todos os aspectos, desde a entrada até a saída. No entanto, a implementação enfrenta desafios significativos, especialmente em setores tradicionais, como a construção civil. Não é por acaso que pesquisas, como a da IDC (Digital Transformation: The Future of Connected Construction), indicam que apenas 13% das construtoras efetivamente adotaram processos de transformação digital, enquanto 58% estão nos estágios iniciais desse processo. Isso ocorre devido a uma variedade de fatores, incluindo preocupações sobre a disponibilidade de ferramentas no mercado, que podem parecer caras, difíceis de usar e complicadas de implementar em canteiros de obras.

É fundamental reconhecer que evitar a adoção da transformação digital não elimina os problemas comuns enfrentados nos setores, como atrasos, estouro de orçamento, perda de materiais e escassez de insumos. Além disso, para superar essas barreiras, é essencial avaliar o retorno a longo e médio prazo que uma ferramenta de gestão pode oferecer a um negócio.

A transformação digital é inevitável, e as empresas que não aderirem enfrentarão desvantagens competitivas em relação à concorrência. No entanto, os ganhos financeiros, a melhoria na gestão e a paridade com o mercado, embora sejam argumentos sólidos, não devem ser as únicas razões para adotar soluções de gestão. O enfoque ESG, representado pelas siglas em inglês Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G), também pode desempenhar um papel determinante.

De acordo com o jornal Valor Econômico, essas siglas têm os seguintes significados no contexto empresarial:

Ambiental: refere-se às práticas relacionadas ao meio ambiente, incluindo aquecimento global, emissões de gases poluentes, poluição do ar e da água, desmatamento, gestão de resíduos, eficiência energética e biodiversidade, entre outros.

Social: envolve a responsabilidade social e o impacto das empresas na comunidade e na sociedade, abrangendo questões como respeito aos direitos humanos, segurança no trabalho, salários justos, diversidade e proteção de dados, entre outros.

Governança: relaciona-se às políticas, processos, estratégias e orientações administrativas das empresas, incluindo conduta corporativa, composição do conselho, práticas anticorrupção, auditorias e transparência de dados.

Portanto, a implementação de ferramentas de gestão pode estar alinhada com políticas ESG. Vejamos alguns exemplos:

Um melhor controle de estoque evita compras excessivas de insumos, permitindo a implementação da estratégia ‘just in time‘, beneficiando aspectos sociais.

O registro digital público do uso de ferramentas em uma obra contribui para a governança, evitando roubos e desvios de finalidade.

Concluir uma obra no prazo previsto, graças ao fornecimento eficiente de insumos, reduz a poluição sonora e promove responsabilidade ambiental.

A Almox Tech acredita que a transformação digital é acessível a empresas de todos os portes por meio de soluções eficientes e simples de implementar. Acreditamos também que os princípios ESG podem ser alcançados na esfera privada como parte de uma boa gestão que impacta toda a comunidade.

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