GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A Construção Civil é responsável pela geração de enormes quantidades de resíduos de construção e demolição, conhecidos como RCDs. Esses tipos de resíduos provocam um impacto considerável ao meio ambiente e a sociedade quando não são descartados de forma correta.

Estudo promovido pelo International Council for Research and Innovation in Building and Construction (CIB), gerou a “Agenda 21 para a Construção Sustentável”. Essa agenda indica que a indústria da Construção é um setor de extrema relevância para que possamos atingir a sustentabilidade ambiental e econômica.

Isso fica claro principalmente quando consideramos que todas as atividades econômicas modernas dependem em alguma medida do setor da Construção Civil. Por isso, a correta destinação dos resíduos da construção civil é uma questão estratégica para a economia e cadeia de suprimentos global.

Além da questão ambiental, que por si só já é relevante, a gestão de resíduos é uma preocupação para o empresário da Construção Civil. Uma vez que excesso de resíduos é um sintoma de problemas que podem minar a rentabilidade de um empreendimento. Seja o mau uso de materiais que geram retrabalhos e desperdícios, sejam compra em excessos ou em momento inadequado.

O exemplo do cimento usinado é oportuno para ilustrar os problemas gerados pela má gestão de compras de materiais e seu descarte. Em função de ter prazo útil de apenas 150 minutos desde a adição de água, a aquisição de mais concreto do que o necessário para determinada etapa da obra resulta em um custo de descarte desse material que é quase sempre maior que o custo do próprio concreto. Gerando um custo elevadíssimo e que pode ser facilmente evitado através de um planejamento adequado.

Classificação de resíduos na Construção Civil

Conforme resolução CONAMA 307/2002 resíduos da construção civil são classificados em quatro classes:

  • Classe A: resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados resíduos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; resíduos de componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; resíduos de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio fio etc.) produzidas nos canteiros de obras.
  • Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso.
  • Classe C: resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação.
  • Classe D: resíduos perigosos oriundos do processo de construção tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.

Os Impactos Negativos dos Resíduos da Construção Civil

No Brasil, os resíduos da construção civil são responsáveis por mais da metade do volume de resíduos sólidos gerados em meio urbano. Esse grande volume deve-se ao fato de que praticamente todas as atividades desenvolvidas pela Construção são geradoras de entulho.

A responsabilização dos processos e destinação dos resíduos em local apropriado é dos geradores de resíduos:

“…os geradores de resíduos da construção civil devem ser responsáveis pelos resíduos das atividades de construção, reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos.”

A Resolução 307/2002, em sua exposição de objetivos, pretende diminuir esse ciclo vicioso de poluição através da responsabilização justamente do gerador dos resíduos produzidos em todos os processos da Construção.

Soluções para os resíduos da Construção

Da mesma forma que os prejuízos causados pelos impactos dos resíduos são sentidos por todos, a sociedade também se beneficiará positivamente por uma pelos impactos gestão eficiente e apropriada de resíduos assim como pela diminuição dos resíduos.

Uma das formas mais eficientes para conter a poluição é o controle da superprodução, ou seja, o desperdício. É possível diminuir os custos da obra e todos os impactos relacionados à produção de resíduos reduzindo o desperdício.

Ao contrário do que se possa imaginar, os principais responsáveis pela geração de RCDs e a destinação inadequada deles não são as obras de grande porte. “As grandes obras, feitas por grandes construtoras, sofrem bastante fiscalização por parte dos órgãos públicos e têm políticas de sustentabilidade”, explica Luiz Guilherme Grein Vieira, engenheiro ambiental do CREA-PR.

A solução inovadora da Almox Tech oferece às Construtoras de todos os portes uma ferramenta poderosa para reduzir e gerenciar eficientemente materiais. Ao adotar nossa plataforma de gestão de insumos, as construtoras ganham visibilidade completa sobre o estoque de materiais em seus almoxarifados, permitindo uma melhor previsão de demanda e evitando compras desnecessárias ou em excesso. Isso resulta em uma diminuição significativa do desperdício de materiais, reduzindo os impactos ambientais associados à produção excessiva e ao descarte inadequado.

Além disso, nossa solução proporciona uma gestão mais precisa dos materiais utilizados em cada etapa da construção, permitindo o rastreamento detalhado do consumo e a identificação de áreas de melhoria na eficiência operacional. Com acesso a dashboards intuitivos e relatórios personalizados, construtoras podem tomar decisões mais informadas e estratégicas, otimizando não apenas o uso de recursos, mas também os processos de produção e logística.

Ao promover uma abordagem mais sustentável e responsável em relação aos resíduos da construção civil, a Almox Tech não apenas ajuda as construtoras a atingirem suas metas de eficiência e produtividade, mas também contribui para a preservação do meio ambiente e a promoção de práticas mais conscientes dentro do setor. Com nossa solução, as construtoras podem alcançar um equilíbrio ideal entre lucratividade e responsabilidade social, construindo um futuro mais sustentável!

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